Eu sei, eu sei que tenho andado um bocadinho ausente aqui do blog. E não, não deixei de ter que contar e também não dei de caras com o príncipe encantado. Aliás, mesmo que desse, não andava por aí a apregoar ao blog inteiro, que eu sei que há por aí muita nina à espreita para lhe deitar a unha (tá bem, abelhinhas!).
Bom, então como eu ia dizendo (cof, cof e disfarço), pois tenho andado a escrever menos aqui no Diário mas (e podem interromper aí mesmo esse suspiro (...)
Há momentos em que não critico as mulheres que decidem manter-se casadas por questões financeiras, especialmente quando há filhos; não as critico e até as compreendo.
A liberdade paga-se cara, a começar pelo processo de divórcio, e apesar de se apregoar muito a igualdade de oportunidades, o facto é que os nossos salários, regra geral, ainda estão muito aquém dos deles. E depois a questão dos filhos ficarem quase sempre a nosso cargo (independentemente dos motivos) não (...)
Há pessoas que nos inspiram de tal forma que agora apeteceu-me falar do meu chefe, mesmo estando eu em plenas férias. E dizem vocês: “esta gaja divorciada passou-se de vez!?”. E têm toda a razão! Passei-me mas não foi uma coisa assim à maluca, não senhor! Ele há um motivo... Querem ler!? Embora!
Verdade seja dita: eu detesto o meu chefe quando ele está com os azeites ou com as antenas reviradas. Até aqui nada de novo, pois ninguém gosta de ter um chefe com os (...)
Uma situação de ruptura é sempre problemática. Por mais que uma pessoa tenha planeado e esteja ansiosa por recomeçar a viver, os primeiros tempos são sempre de um certo desnorteamento. A pensar nisso, resolvi deixar-vos algumas dicas, uma espécie de manual de sobrevivência que poderá ajudar-vos a ultrapassar a crise inicial:
1. Não façam do vosso divórcio a manchete do século. Procurem não andar a dar satisfações a toda a gente acerca do acontecimento. A não ser a (...)
O Diário de uma divorciada lança um olhar sobre a evolução da condição da mulher no casamento, ao longo do último século (para que não pensem que o caminho tem sido fácil):
1910 Lei do Divórcio (Decreto de 3 de Novembro de 1910). O divórcio é admitido pela primeira vez em Portugal e é dado ao marido e à mulher o mesmo tratamento, tanto em relação aos motivos de divórcio como aos direitos sobre os filhos (1.º passo! Já não é mau de todo)
Novas leis do (...)
O casamento deixou-me com uns hábitos muito estranhos.
Não percebo porque raio é que ainda hoje, passados que são meia dúzia de anos desde o divórcio, continuo a dormir no “meu” lado da cama!? Pior: como fiquei a viver na mesma casa onde vivi enquanto estive casada, continuo a sentar-me no “meu” lugar à mesa e a ocupar, com os meus objectos pessoais, a “minha” gaveta no móvel da casa de banho.
O lugar do meu ex é no passado, ponto. Sobre (...)
Para além de ser uma mãe divorciada também eu sou filha de pais separados, o que já me dá uma certa legitimidade para falar sobre o assunto.
Tinha menos de três anos de idade quando o meu pai resolveu sair de casa. Nos anos 70 a taxa de divórcios era bastante baixa relativamente aos dias de hoje e, normalmente, eram os homens que tomavam a iniciativa, quase sempre pelo mesmo motivo: outra mulher, o que levava a legítima e os seus rebentos a terem que carregar o rótulo de (...)
Quando se fala em emancipação feminina vêm-nos logo à ideia o quadro de mulheres bem sucedidas que já não precisam de submeter-se a uniões insatisfatórias apenas por não terem meios económicos para se sustentarem.Algumas coisas mudaram nesse sentido, mas há uma realidade social crescente que não é muito valorizada: o facto de existirem muitas famílias monoparentais predominantemente encabeçadas por mulheres.Somos independentes, conseguimos avançar alguns passos, mas (...)
Em primeiro lugar quero lhe dar os parabéns pois seu blog é fantástico.
Tudo começou por causa da nossa bendita internet em 2002.
Em casa, num serão com o meu marido, estávamos vendo os mails que tínhamos. Em conversa com os nossos vizinhos do andar de baixo, um casal também novo com uma filha da idade do nosso filho em que geralmente ao fim de semana da tarde nos encontrávamos no jardim do prédio com os filhotes, o meu marido falou para o nosso vizinho que tinha em casa um (...)
Para quê e porquê o divórcio???
Farei, no dia 17 de Novembro deste ano 17 anos de casamento.Já passei, como todas as relações e situações de vida, por muitos altos e baixos.Estive por duas vezes á beira do divórcio. Uma com 6 anos de casado e outra com 15 anos. Da última vez estivemos os dois na Conservatória do Registo Civil, para consumar o que para nós, naquele momento, era inevitável. Mas resistimos, no último momento!!!
No Verão seguinte, nas férias, fizemos um (...)