Choques de estados civis
É incrível o tipo de sentimentos e impressões que uma mulher independente pode provocar na comunidade casada. Eis duas situações pelas quais já passei (mais do que uma vez):
1ª - Maridos de amigas a torcer o nariz cada vez que a sua esposa combina alguma saída a solo com a sua companheira solitária (eu).
2ª - Estar com um casal em que ela passa todo o tempo colada ao respectivo ou acode a correr quando o “apanha” a conversar comigo sem ela por perto.
Estou mesmo a imaginar o tipo de filmes que passarão naquelas cabecinhas: eles a achar que me tornei uma predadora libertina e a sentir medinho que isto se pegue e que eu contagie as suas fiéis companheiras; elas, como se mantêm casadas, a imaginar que as invejo ou que tenciono roubar-lhes o papel (ou o marido) à primeira oportunidade.
E não, isto não é mania da perseguição. Não tenho a culpa de ser sensível às inseguranças alheias…
Ora, como não me preocupo em ter que provar nada a ninguém, muito menos pretendo fingir-me um ser assexuado apenas pelo facto de me manter livre (era o que faltava!) prefiro eleger para companhia das jantaradas e demais eventos, pessoas soltas e com as ideias limpinhas.
Os outros que se mantenham trancados nos seus mundinhos e deixem o resto para quem sabe aproveitar!